Friday, July 21, 2006

Faceta da Cultura Global

Artigo do Adv. Marcos Capelazzi, do Instituto República.

A desconstrução de valores éticos e morais por nossos velocíssimos meios de comunicação é algo desumano, nossas famílias não merecem isto.
A sociedade, através dos tempos, tem buscado construir valores que dizem respeito ao direito pela vida, liberdade e individualidade, onde as pessoas são respeitadas e têm o seu direito preservado desde a concepção – sem segregação ou preconceitos.
Sob o argumento da liberdade de manifestação estamos assistindo a destruição de padrões éticos e morais seculares. Queiram ou não, preservados promovem o equilíbrio social, ajudam no discernimento e na evidência do bem e do mal, consolida a paz social, que desorganizadamente tanto buscamos.
Assistimos no horário nobre da TV “poderosa” financiada pelo Estado – através de financiamentos direto do BNDS e da publicidade Oficial – todo tipo de despropósito à preservação de valores que elevam o ser humano, como ser que pode Amar e dar a vida em defesa do que acredita. Também pode odiar e matar.
Hoje se propaga insistentemente a destruição da família como instituição secular e base da sociedade, promove o êxito do criminoso e do mau caráter sobre uma sociedade omissa, benevolente, contemplativa e às vezes cúmplice. Banaliza o sexo, transformando-o em moeda para pequenas trocas, em algo vil, desinteressado de sentimento e Amor.
Transforma homens e mulheres em seres sedentos por futilidades. Que trocam a inviolabilidade dos seus corpos por prazeres materiais e imediatos. Promove o sucesso do bandido, do criminoso, inverte o valor da frase popular do “crime não compensa”. Impregna na sociedade brasileira rotina familiar extemporânea e fora de qualquer propósito ou relação com nossa cultura.
Promove a degradação ético moral em nosso País e leva a imagem do Brasil para o mundo como um país do sexo fácil, de mulheres insaciáveis e homens omissos, corruptíveis, e impunidade institucionalizada. Comparando, os EUA produz milhares de filmes, bons, ruins, péssimos, muito violentos, mas praticamente todos promovem o enfrentamento do bem contra o mal, onde o bem vence.
A globeleza está preocupada com o nosso país? Com o nosso povo? Com a nossa família? Com a nossa vida? Com o nosso futuro? É claro que não, apenas querem vender, não importa se a alma do Lula ou a nossa.
A cultura global precisa ser responsável para com seu País. Precisamos construir uma cumplicidade e um sentimento nacional que preconize valores que possam formar uma nação que seu povo possa se orgulhar dela.
Digo que queremos fantasia, vitória, alegria, vida em abundância, queremos a prevalência do bem sobre o mal, queremos Justiça!
Senhores: “O efeito da Justiça será paz, e o fruto da Justiça repouso e segurança, para sempre” (Isa 32.17).

Marcos Capellazzi - AdvogadoPresidente do Instituto República

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