Wednesday, January 28, 2009

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

A Alternância de Poder

por JAIRO DE LIMA ALVES

O caso de NOVO MUNDO/PE.

Alternância de Poder. O assunto é interessante nos dias atuais, em se tratando de sucessão em mandatos eletivos. Ninguém quer perder, ninguém admite a derrota, porque a maioria dos ocupantes de cargos é ávida pelo poder. Mas é salutar a alternância, uma prática que se verifica em países civilizados, onde "ganhar e perder" faz parte do jogo democrático. Em cidades de pequeno porte, e Mundo Novo se situa entre essas, é importante para o próprio povo que o poder se reveze. É assim que a oportunidade surge para a outra parte da população que ficou alijada do sistema político. O Poder, regra geral, deveria ser exercido em benefício de todos, mas todos sabem que não é assim. Prevalece o ranço, e quem perde, fica distante pelo espaço de tempo de no mínimo quatro anos. Imaginemos uma cidade, onde o mesmo segmento permaneceu por quase doze anos. A distribuição de serviços, os privilégios e outras benesses são colocados 'a disposição dos " mais chegados". Nesse caso, a democracia, que é o governo para todos, fica só no discurso. Estamos cansados de verificar essa aberração em pequenas cidades, como Mundo Novo. As licitações são, geralmente dirigidas. As empresas prestadoras de serviços conhecem, de antemão, o resultado. Isso é uma realidade " nua e crua", que acontece e ninguém consegue barrar essa tendência infame. Se o contrato é para beneficiar " companheiros", tudo fica mais fácil. Se for o contrário, são colocados todo tipo de obstáculo, com a intenção de dificultar a participação do desafeto ou adversário político. Mais grave ainda: mesmo com licitação, o prestador de serviços pode ter o contrato interrompido, se este parceiro não for um bajulador em potencial. Normalmente, isso ocorre após as eleições, quando alguém se manifesta eleitoralmente em favor de algum candidato, que não seja alinhado ao sistema. Essa é a razão, pela qual, é positiva a alternância de poder, para que a outra parcela da população possa também ser beneficiada. Os cargos públicos, os serviços e o atendimento em geral passam a ser melhor distribuidos. Deste modo, os ânimos são reforçados e o povo passa a ter mais esperança. Concluindo: a alternância de poder é salutar e bom negócio para toda a sociedade.


Tuesday, January 27, 2009

ASTORGA: Gente que faz!

A admiração que o pai, ex cartorário, demonstrava pelos advogados e juízes levou Maria Lucia Ferreira Barbosa a seguir a carreira do direito na UEL. “Eu via o respeito de meu pai pelo juiz Luiz Renato Pedroso, de Astorga, cidade onde ele morava. Este juiz é inesquecível para nós até hoje. Eu, como fã do meu pai, pensava em seguir a mesma carreira para ver nos olhos de meu pai a mesma consideração que tinha pelo dr. Luiz Renato”, relembra. “Não me arrependo de nada do que vivi. Comecei como telefonista da Prefeitura de Astorga e terminei como advogada de lá. Do menor salário passei para o maior. E não era só o dinheiro, para mim foi importante o prestígio que tinha e que deixava a minha família muito feliz. Depois ingressei no Ministério Público como promotora de justiça. E hoje advogo pelas causas ambientais”, resume a advogada que está no livro que a jornalista Elisiê Peixoto lança dia 27 próximo. Hoje, livre da imagem austera de promotora, ela libera seu lado poeta. Já lançou um livro em conjunto com outros poetas e vai publicar um exclusivamente com suas rimas.

Foto: Lucia Ferreira Barbosa

Fonte: Portal RPC

Alunos de escolas estaduais começarão ano letivo com velhos problemas

Reformas que nunca acabam e falta de estrutura trazem transtornos em Astorga e em Curitiba

Daqui a duas semanas, o ano letivo de 2009 será iniciado nas escolas da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Em pelo menos duas escolas os problemas do ano passado persistirão: obras inacabadas, improvisações e falta de estrutura, conforme reportagem veiculada pela RPC-TV nesta segunda-feira (26), que mostrou a dura realidade de uma escola de Astoga, no Noroeste do Paraná, e de outra em Curitiba.

No Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay, na Vila Pompéia, no bairro Campo de Santana, em Curitiba, a reconstrução do prédio foi iniciada três vezes. As duas empreiteiras que tocaram a obra nos últimos quatro anos faliram e uma terceira retomou a reforma em dezembro de 2008. Para completar, erros na execução do projeto obrigaram a reconstrução de parte do que já estava pronto.

RPC TV

Descaso deixa obras de escolas inacabadas em Curitiba e em Astorga

Enquanto isso, os 1.200 alunos do colégio, que atende da 5ª série do ensino fundamental à 3ª do ensino médio, continuarão tendo aulas num prédio alugado pelo governo estadual, distante três quilômetros da obra. Lá os estudantes enfrentam o medo da violência. Em abril de 2008, um homem invadiu a escola atirando e, mesmo não ferindo ninguém, assustou a todos. Tiros à noite na frente do local são relativamente comuns, o que afastou alguns estudantes.

Por causa disso, câmeras de segurança foram instaladas dentro e fora do colégio improvisado. Os estudantes passarão a ter acesso a computadores na sala dos professores. Não há espaço para um laboratório de informática e a biblioteca não tem a estrutura necessária, ficando vários livros empilhados na sala onde ela funciona. As aulas de educação física são feitas numa cancha de areia ao lado do prédio, que ganhou muros após a invasão.

O superintendente de Desenvolvimento Escolar do Governo do Estado, Luciano Mewes, afirmou à reportagem da RPC-TV que as empreiteiras que faliram só receberam o valor relativo à parte da obra que foi concluída depois de passar por uma fiscalização.

Em Astorga, obra atrasada deixa colégio em ruínas

O Colégio Estadual Egídio Balarotti, no distrito de Santa Zélia, em Astorga, Noroeste do estado, está em ruínas por causa das obras que deveriam ter terminado há um ano, mas que estão praticamente paradas. A escola atende quase 500 alunos do ensino Fundamental e Médio.

Em 2007 o Paraná TV mostrou o início das obras. A instituição estava com vidros quebrados, rachaduras nas paredes e o forro apodrecendo em razão das infiltrações. O refeitório era improvisado ao lado da casa do zelador.

Um ano depois, a situação é quase a mesma. Os banheiros estão sem condições de uso. A cozinha funciona, de forma improvisada, onde antes era uma sala de aula e está totalmente fora das normas da vigilância sanitária. Diversos alimentos estão sendo jogados no lixo, pois ratos tomam conta do local.

Um dos prédios com seis salas de aula e salas de apoio já está em funcionamento. O outro, onde deverá ficar a biblioteca, a cozinha nova e a secretaria, ainda necessita de teto e acabamento. O terreno está tomado pelo mato.

Dinheiro não falta, o problema é que a construtora responsável está com as obras atrasadas. Em entrevista ao Paraná TV, o chefe regional da Secretaria de Obras Públicas, Roberto Petrucci, disse que a empresa já foi notificada e um processo administrativo será aberto para verificar porque a construção está atrasada. “Vamos verificar a situação e, se for o caso, pode ser aberto um novo edital para licitação”, afirma.

Segundo a empreiteira de Londrina, responsável pelas obras, o atraso aconteceu por causa de problemas no terreno da escola. A empresa afirmou ainda que parte da construção, uma ala dos prédios, deve ser entregue até fevereiro.

Segundo o superintendente de Desenvolvimento Escolar do Governo do Estado, Luciano Mewes, poucos colégios encontram-se nessas situações no Paraná. “Em Astorga, nós já conversamos com a empresa responsável três vezes e não obtivemos retorno, por isso estamos pedindo a rescisão unilateral do contrato”, disse.

Fonte: Jornal de Londrina/RPC

Monday, January 26, 2009

Inquietude


Alguma coisa estranha
anda rondando o país:
nos braços do estivador,
nos beijos da meretriz;
no cantador de cordel,
nas previsões da vidente,
se espalha feito ma peste
e toma conta da gente...

Conspira nos botequins,
bate na porta das casas,
faz procissão nos confins,
desperta o sono das brasas.
Há um perigo constante
de que um dique arrebente
e o velho rio da esperança
cause uma nova enchente...

Há uma inquietude no povo
que a notícia não diz,
de ir pra rua, de novo,
e refazer o país.

Anda inspirando o poema,
sofrendo o a fome das vilas;
pegando trem no subúrbio,
perdendo a vida nas filas.
Vive descalço nas praças,
gastando a infância nos morros,
vendendo as moças nas docas,
e, às vezes, pede socorro...

É um festim de mendigos,
é um motim de guitarras
onde se insurgem profetas,
onde ressurgem cigarras.
É o cotidiano das ruas
numa comédia febril
e, às vezes, vira tragédia
pelos sertões do Brasil.


Vaine Darde

Thursday, January 22, 2009

Dar tempo ao tempo, às vezes, é o melhor caminho!

Muito bom ver toda a movimentação que permeia o mundo cibernético astorguense. Afinal o debate e a troca de idéias são salutares para o desenvolvimento de um povo e de uma cidade, principalmente. E, quanto a nós, depois de um longo período de hibernação, eis que estamos ensaiando o nosso retorno, desejando sempre dar nossa parcela de contribuição, no melhor nível possível e que for permitido, quissá colaborar e fomentar a construção de um novo pensamento comunitário à partir dessa explêndida troca de opiniões.


Sempre ao dispor de todos!

Em tempo: Nós ainda existimos!

Tuesday, August 15, 2006

Logo voltaremos ...

Os editores deste blogger comunicam que ficarão alguns dias sem postar matérias.

Enquanto isso, leiam os bloggers por nós indicados.

Voltaremos com muitas novidades, aguardem!!!

Sunday, August 06, 2006

Diretoria da Cacinor gestão 2006-2008 é empossada

O Presidente da ACIAA - Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Astorga foi empossado no cargo de Vice-presidente para Assuntos de Comércio e Exterior da CACINOR.

Durante evento realizado na última quinta-feira tomaram posse 19 empresários, representando 12 associações comerciais de Maringá e região; diretoria quer fortalecer municípios de pequenos portesDepois de presidir a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Norte e Noroeste do Paraná (Cacinor) por três gestões, o empresário Antônio Fermenton transmitiu o cargo para Anália Nasser, que foi presidente por quatro anos do ACIM Mulher, o conselho das mulheres empresárias da Associação Comercial de Maringá (ACIM).

A posse da nova diretoria da Cacinor gestão 2006-2008 foi realizada na última quinta-feira (dia 27), no Mabu Golden Ingá e contou com a presença de diversas autoridades políticas e empresariais, como o prefeito Silvio Barros, ex-presidentes e conselheiros da ACIM, além do atleta olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima.Na ocasião tomaram posse 19 empresários, que representam 12 associações comerciais de Maringá e região. Abrindo os discursos, Antônio Fermenton elogiou a entidade e afirmou que presidi-la foi uma das maiores honrarias que já recebeu na vida. Ele acrescentou que a entidade deve se fortalecer ainda mais, já que o número de representantes dos municípios da região ampliou de cinco, durante sua gestão, para 19, na atual gestão. Fermenton lembrou algumas das conquistas da Cacinor durante o período em que esteve à frente da entidade, como a implantação de agências do Sicoob em várias cidades vizinhas e a cobrança de ligações locais entre Maringá e cidades vizinhas em vez de interurbanos.

O presidente da Associação Comercial de Cianorte, José Augusto Plácido, que integra a nova diretoria da entidade, afirmou que entre as metas da entidade está “empenhar a bandeira do fortalecimento da representatividade do interior junto ao governo do estado”. Ele também declarou ser favorável a implantação do voto distrital, em vez do voto por legendas. O atual presidente da ACIM, Carlos Tavares Cardoso, parabenizou o trabalho desenvolvido pela gestão anterior e afirmou “que a ACIM, apesar de estar localizada em Maringá, tem grande preocupação com a região. Se a região vai bem, Maringá também irá”. Na ocasião, ele lembrou que Anália é a primeira mulher a assumir a presidência da Cacinor.

O prefeito Silvio Barros desejou boa sorte à diretoria empossada e declarou que o trabalho desenvolvido pela Cacinor reflete as necessidades dos pequenos municípios.

Homenagens

Depois dos discursos foi feita a foto oficial da diretoria. A primeira dama de Maringá, Bernadete Barros, entregou um ramalhete de flores para Cleide Fermenton, esposa Antônio Fermenton, em nome da Cacinor.

Já o ex-presidente da ACIM Fernando Henriques, que criou a Cacinor em sua gestão, e Carlos Tavares Cardoso entregaram para Fermenton uma placa de homenagem e uma réplica da Catedral Basílica Nossa Senhora da Glória, respectivamente.

Empossada, Anália Nasser lembrou que sua trajetória na Associação Comercial de Maringá começou há quatro anos, quando assumiu a presidência do ACIM Mulher e disse que nesse período “percebeu que as pessoas têm necessidade de trabalhar pela comunidade”. Ela afirmou que “a Cacinor ainda não tem nenhum projeto definido durante sua gestão, porque é necessário que a diretoria se reúna para debater e conhecer as necessidades de cada município, mas que é necessário fortalecer todas as cidades da região”.

História

A Cacinor foi a segunda coordenadoria de associações comerciais do Paraná, criada em junho de 1984. A entidade nasceu com o objetivo de fortalecer os municípios do norte e noroeste do estado, fomentar a criação de um imposto único e a discussão do voto distrital. Hoje a entidade, que funciona na sede da ACIM, representa associações comerciais de 27 municípios e está ligada a Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap).

A nova diretoria

Presidente
Anália Nasser - 2ª vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá

Primeiro vice-presidente
Henrique Tadeu Silva Santos – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santa Fé

Segunda vice-presidente
Clélia Cordeiro – vice-presidente para Assuntos de Eventos da Associação Comercial e Empresarial de Maringá

Primeiro secretário
José Dorival de Souza – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Marialva

Segunda secretária
Armandina Marques da Silva Seco – vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de São Pedro do Ivaí

Primeiro tesoureiro
Aparecido Souza da Silva – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Mandaguaçu

Segundo tesoureiro
Walter Volpato – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sarandi

Vice-presidente de Assuntos do Comércio e Agronegócios
Julio Aparecido da Silva – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Floresta

Vice-presidente para Assuntos do Comércio e Indústria
Ovidio Trevisan - presidente da Associação Comercial e Empresarial de Colorado

Vice-presidente para Assuntos de Marketing
José Augusto Plácido - presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cianorte

Vice-presidente para Assuntos do Turismo
Thais Ferrarin Olivatti - Conselho da Mulher da Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança

Vice-presidente para Assuntos de Comércio e Exterior
Almir Matsuoka Correia - presidente da Associação Comercial e Empresarial de Astorga

Vice-presidente para Assuntos de Promoções e Eventos
Tininha Rodrigues – vice-presidente para Assuntos de Marketing da Associação Comercial e Empresarial de Maringá

Vice-presidente para Assuntos de Serviço Central de Proteção ao Crédito
Evanir Stadler – presidente da Associação Comercial e Empresarial de Mandaguari

Vice-presidente para Assuntos Jurídicos
Cesar Eduardo Misael Andrade - Assessor Jurídico da ACIM

Primeira vice-presidente para Assuntos do Conselho da Mulher Empresária e Executiva
Helenice Ferri - presidente do ACIM Mulher

Segunda vice-presidente para Assuntos do Conselho da Mulher Empresária e Executiva
Miriam da Silva Braz - Paiçandu

Primeiro vice-presidente do Conselho do Jovem Empresário e Executivo
Ricardo Guirado – presidente do Jovem Empresário da ACIM

Segundo vice-presidente do Conselho do Jovem Empresário
Luciano Olivo – vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Paiçandu

Fonte: Textual Comunicação

Dentista percorre o País em consultório itinerante

LUANDA NERA

Durante 4 anos, o dentista Gerson Mocci, da cidade paranaense de Astorga, percorreu 15 Estados brasileiros com a mulher e a filha, de 8 anos. A mobilização da família ocorreu por uma causa nobre: Gerson assumiu o projeto Brasil Sorrindo e embarcou no "odontomóvel" com a missão de atender crianças nas regiões mais carentes do País. "Eu abandonei casa, consultório, tudo. Foi uma decisão difícil, mas valeu a pena", lembra o dentista, que conta com o trabalho da mulher, pedagoga, na orientação aos pacientes. Com o patrocínio integral da Colgate-Palmolive, o projeto já percorreu 81 cidades de 25 Estados brasileiros, levando educação odontológica para 75 mil crianças. São realizadas 16 consultas diárias para atendimento curativo, além de palestras sobre saúde bucal e conscientização de pais e professores. O Brasil Sorrindo fica por dois meses em cada município. Todo o trabalho é realizado em uma Van, equipada com um consultório odontológico completo.O nome das crianças atendidas é arquivado em um programa de computador especialmente desenvolvido para esse projeto, e o índice de cárie é medido. Cada vez que a equipe volta ao local, os dados da nova passagem são comparados com as informações anteriores. "O fato de ficarmos um tempo longo em cada local possibilitou conhecer de perto as mais diferentes realidades. A situação, de forma geral, é muito ruim, mas as causas são diferentes. Em alguns lugares as crianças têm total assistência, mas a reincidência de cáries é muito grande. Em outros, ao contrário, não há nenhum tratamento - e isso é muito grave", analisa o dentista. Este ano o consultório itinerante chegou ao interior paulista e, agora, está estacionado em Lindóia.Maria Cláudia Rodrigues, coordenadora odontológica do município, conta que essa é a segunda visita do Brasil Sorrindo à cidade: "A melhora na condição de saúde bucal das crianças é visível. Além disso, o levantamento que o dr. Gerson faz é fundamental. Os resultados direcionam o nosso trabalho." A dentista também relata o envolvimento da população: "É uma presença marcante na cidade. Todo mundo quer participar, há um esforço conjunto dos educadores e dos profissionais da área. Não é uma ação que passa e vai embora. Os efeitos são duradouros, mudam de forma efetiva a saúde das crianças." No próximo mês, o Brasil Sorrindo deve chegar a Ribeirão Preto. Fonte: Jornal da Tarde

Construtora astorguense vira manchete estadual

Saiu no Jornal de Londrina.

Construtora atrasa obras de presídio
Por Fernando Araújo


Uma “operação tartaruga” realizada pela Construtora Pólo Habitação vai atrasar ainda mais a entrega do Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina, anunciado pelo governo do Estado como uma obra de urgência para desafogar os distritos policiais da cidade. A empresa, com sede em Astorga, venceu a licitação para construir o centro, mas está pressionando o governo a fazer um aditivo no contrato. Há cerca de 60 dias, a construtora reduziu o número de trabalhadores no canteiro de obras de 140 para 65. O prazo inicial estipulado para a inauguração do centro era dezembro de 2005, mas foi estendido para julho deste ano. O Departamento Estadual de Construção de Obras e Manutenção (Decom) agora estima mais três meses necessários para o término do presídio, desde que seja resolvido o problema com a construtora. O chefe regional do órgão, Walmir Mattos, admitiu a necessidade de um acréscimo de verbas para a empresa terminar a obra, mas não informou os valores. A Pólo pede um aditivo de R$ 600 mil para adequações na rede elétrica, ampliações de alguns espaços e melhoria na segurança das celas. O Centro de Detenção foi orçando em R$ 11 milhões. “Com as situações vividas, com rebeliões e a criminalidade se sofisticando, nós estamos tentando prevenir problemas que possam acontecer”, disse Matos. Segundo ele, o aditivo ao contrato precisa ainda da aprovação do governador Roberto Requião. Uma equipe das secretarias estaduais de Justiça e Obras esteve ontem na cidade para discutir a situação. Para hoje, é aguardada a visita do secretário de Obras, Nilson Pohl, que irá vistoriar a obra. O Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina está em construção em um terreno de 15,3 mil metros quadrados, na Rodovia João Alves da Rocha Loures, em frente à Casa de Custódia de Londrina, na zona sul. Ele possui previsão de abrigar 960 detentos. Para o chefe regional do Decom, caso tudo volte à normalidade, a previsão agora é de mais três meses para sua conclusão. “Se todas as pendências forem resolvidas e a empresa retornar agora, podemos ter a obra concluída em 90 dias”, disse.A reportagem do JL tentou contato ontem com o secretário Nilson Pohl, mas ele não retornou a ligação. Os representantes da empresa Pólo Habitação não foram localizados.

Palas Atena no Jornal de Beltrão

Notícia da Faculdade Palas Atena no Jornal de Beltrão.

Geral
04/08/2006 - 12h6m
Decisão judicial afasta administrador da Faculdade Palas Atena

Jornal de Beltrão Terça-feira, 1º, foi concedida liminar judicial que pede o afastamento do administrador da Faculdade Palas Atena, Jair Longuinho. A juíza substituta de Arapongas, Renata Maria Fernandes Sasse é quem está respondendo pelo processo e, segundo a assessoria jurídica da Prefeitura de Chopinzinho, a decisão partiu dos professores da instituição, pois os mesmos problemas estavam acontecendo nos campi de Astorga e Chopinzinho. O dr. Longuinho disse que ainda não foi notificado sobre a decisão judicial.“Tivemos uma reunião em Astorga com os prefeitos de Chopinzinho e Astorga, secretários da educação, professores das faculdades, procuradores e representantes do legislativo dos dois municípios e foram constatados os mesmos problemas de administração, nas faculdades das duas cidades”, conta Algacir Teixeira de Lima, assessor jurídico da Prefeitura de Chopinzinho. Os problemas são: a falta de pagamento dos professores da instituição, baixa qualidade de ensino e dificuldades financeiras. Segundo o prefeito de Chopinzinho, Vanderlei Crestani (PDT), o comodato inicialmente foi contratado por uma sociedade de cinco pessoas. Duas delas decidiram sair da sociedade em função de desentendimentos e o que houve foi uma disputa entre os outros três remanescentes para ver quem ficava com a totalidade das quotas. A administração acabou chegando às mãos do dr. Jair Longuinho, por ser sócio majoritário. “Os professores solicitaram a troca do administrador e a juíza de Arapongas entendeu que era o melhor a ser feito”, diz Algacir. No entendimento do prefeito de Chopinzinho, “O afastamento do Jair Longuinho foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. No deferimento da liminar expedida pela dra. Renata, diz que o afastamento se dá por má gestão e administração”, conta Vanderlei.Marcelo Companhoni, acadêmico do 2º ano de análise de sistemas da Palas Atena, em Chopinzinho, diz que todos os protestos que foram feitos por alunos até agora têm como único motivo a má administração da instituição e acredita que daqui para frente a realidade será outra dentro da faculdade. “Se for para melhorar o nível geral dos cursos, da estrutura e do material é uma decisão louvável. Existem professores bastante competentes e acredito que vai dar certo”, aposta Marcelo. Assume a administração da Faculdade Palas Atena uma comissão formada por três professores do campus de Chopinzinho e três professores do campus de Astorga, que vai trabalhar na resolução de questões do passivo tributário e trabalhista , para quitar todos os débitos por ventura existentes. A matriz fica em Astorga e a filial em Chopinzinho. Segundo Algacir, a comissão ficará administrando a Palas Atena até a conclusão do processo judicial. “Não há uma data certa para a resolução judicial, mas acredito que com esse pessoal na administração vai dar tudo certo”, diz o advogado.O administrador e diretor da Palas Atena, dr. Jair Longuinho, diz estar sabendo da liminar, mas até o momento alega não ter sido comunicado pela justiça. “Estou trabalhando normalmente na direção da faculdade e ainda não recebi qualquer comunicado”, fala Jair.Até a tarde de ontem ainda não haviam sido definidos os nomes dos professores que integram a comissão de administração da faculdade.

Wednesday, August 02, 2006

FPA é notícia no O Diário


Deu no Jornal O Diário do Norte do Paraná

A propósito da matéria, a Faculdade Palas Atena de Astorga já tem nova Adminitração Judicial. O Prof. Bener Luis Turini é o novo Administrador Judicial que terá a incumbência de resgatar a credibilidade que a FPA até o ano 2005 desfrutava em toda a região.



Faculdade poderá ser fechada por denúncias contra seu administrador
Eduardo Xavier

Grupo quer assumir faculdade

Professores e alunos pedem na Justiça afastamento do administrador da Faculdade Palas Atena, Jair Longuinhos Ramos, e se propõem assumir a instituição



Um grupo formado por professores, alunos, funcionários da Prefeitura e da Cooperativa Nova Produtiva pediram na Justiça o afastamento do administrador da Faculdade Palas Atena (FPA), Jair Longuinhos Ramos, para assumir o controle da instituição.

O grupo justifica que as acusações feitas nos últimos anos contra Ramos e à faculdade, que vêm sendo apuradas pela polícia, podem levar ao fechamento da única instituição de ensino superior da cidade.

"Estamos esperando a decisão da Justiça para assumir a administração com o objetivo de resgatar a credibilidade da faculdade", afirmou o professor Bener Luís Turini.

Segundo o professor, docentes e funcionários administrativos da instituição estão com quatro meses de salários atrasados. A faculdade enfrente ainda problemas com fornecedores.

Berner diz que a comissão espera assumir a administração da instituição para prestar constas à Justiça e levantar outras possíveis irregularidades praticadas pela faculdade.

Uma das medidas emergenciais que devem ser tomadas pela comissão caso assuma a administração é fazer a análise de casos de alunos que pagaram mensalidades e começaram ser cobrados pelo cartório de protestos.

Cobrança

A juíza substituta de Astorga, Renata Maria Fernandes Sassi, concedeu, dias depois dos alunos procurarem a polícia, uma liminar que sustou os protestos de estudantes que reclamavam da cobrança duplicada.

Após dezenas de alunos registrarem Boletim de Ocorrência para denunciar o fato, a Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. Até o momento ninguém foi indiciado.

O delegado de Astorga, José Aparecido Jacovás, tomaria anteontem o depoimento do responsável pelo departamento financeiro da FPA, Renato Rigon, mas ele não compareceu. Rigon será intimado novamente.

Conforme Jacovás, Ramos já foi ouvido pela polícia e alegou falhas no sistema de cobrança da faculdade e admitiu que a instituição passa por uma crise financeira.

Ramos, administrador judicial da FPA, é investigado pela polícia desde 2004. Dois ex-sócios o acusam de falsificar uma alteração contratual que os retiram da sociedade e por desvio de dinheiro. A Polícia Federal apura a hipótese da faculdade fazer lavagem de dinheiro.

A FPA de Astorga possui por volta de 230 alunos e 25 professores. Há um campus da instituição na cidade de Chopinzinho (PR).

Ramos afirmou que não poderia comentar a ação movida pelo grupo, com professores e alunos da instituição como integrantes, que pede seu afastamento porque ainda não foi notificado sobre o caso pela Justiça.

ENTENDA O CASO

Dois ex-sócios FPA denunciaram Jair Longuinhos Ramos na polícia, em 2004, por falsificação de alteração do contrato social da empresa que os retiraram da sociedade.

Os dois ex-sócios também acusam Ramos de desviar recursos da instituição. Um dos casos teria ocorrido numa compra de livros para a biblioteca da faculdade.

Em novembro de 2005, o Ministério Público Federal solicitou o inquérito aberto pela Polícia Civil para investigar a possibilidade da faculdade fazer lavagem de dinheiro.

No mês passado, alunos da FPA procuraram a polícia para registrar queixa de cobrança de mensalidades pagas.

A polícia apura a possibilidade da FPA ter recebido antecipadamente do banco as mensalidades, de ter recebido valores na própria faculdade e não repassar o montante à instituição financeira que encaminhou nomes de alunos que constavam como devedores para cobrança via cartório de protestos.

Essas acusações, somadas ao atraso de quatro meses de salários de professores e funcionários administrativos e de não-pagamento de fornecedores, levaram a comissão a pedir o afastamento do administrador da FPA.

Fonte: Polícia Civil