Wednesday, January 28, 2009

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

A Alternância de Poder

por JAIRO DE LIMA ALVES

O caso de NOVO MUNDO/PE.

Alternância de Poder. O assunto é interessante nos dias atuais, em se tratando de sucessão em mandatos eletivos. Ninguém quer perder, ninguém admite a derrota, porque a maioria dos ocupantes de cargos é ávida pelo poder. Mas é salutar a alternância, uma prática que se verifica em países civilizados, onde "ganhar e perder" faz parte do jogo democrático. Em cidades de pequeno porte, e Mundo Novo se situa entre essas, é importante para o próprio povo que o poder se reveze. É assim que a oportunidade surge para a outra parte da população que ficou alijada do sistema político. O Poder, regra geral, deveria ser exercido em benefício de todos, mas todos sabem que não é assim. Prevalece o ranço, e quem perde, fica distante pelo espaço de tempo de no mínimo quatro anos. Imaginemos uma cidade, onde o mesmo segmento permaneceu por quase doze anos. A distribuição de serviços, os privilégios e outras benesses são colocados 'a disposição dos " mais chegados". Nesse caso, a democracia, que é o governo para todos, fica só no discurso. Estamos cansados de verificar essa aberração em pequenas cidades, como Mundo Novo. As licitações são, geralmente dirigidas. As empresas prestadoras de serviços conhecem, de antemão, o resultado. Isso é uma realidade " nua e crua", que acontece e ninguém consegue barrar essa tendência infame. Se o contrato é para beneficiar " companheiros", tudo fica mais fácil. Se for o contrário, são colocados todo tipo de obstáculo, com a intenção de dificultar a participação do desafeto ou adversário político. Mais grave ainda: mesmo com licitação, o prestador de serviços pode ter o contrato interrompido, se este parceiro não for um bajulador em potencial. Normalmente, isso ocorre após as eleições, quando alguém se manifesta eleitoralmente em favor de algum candidato, que não seja alinhado ao sistema. Essa é a razão, pela qual, é positiva a alternância de poder, para que a outra parcela da população possa também ser beneficiada. Os cargos públicos, os serviços e o atendimento em geral passam a ser melhor distribuidos. Deste modo, os ânimos são reforçados e o povo passa a ter mais esperança. Concluindo: a alternância de poder é salutar e bom negócio para toda a sociedade.


Tuesday, January 27, 2009

ASTORGA: Gente que faz!

A admiração que o pai, ex cartorário, demonstrava pelos advogados e juízes levou Maria Lucia Ferreira Barbosa a seguir a carreira do direito na UEL. “Eu via o respeito de meu pai pelo juiz Luiz Renato Pedroso, de Astorga, cidade onde ele morava. Este juiz é inesquecível para nós até hoje. Eu, como fã do meu pai, pensava em seguir a mesma carreira para ver nos olhos de meu pai a mesma consideração que tinha pelo dr. Luiz Renato”, relembra. “Não me arrependo de nada do que vivi. Comecei como telefonista da Prefeitura de Astorga e terminei como advogada de lá. Do menor salário passei para o maior. E não era só o dinheiro, para mim foi importante o prestígio que tinha e que deixava a minha família muito feliz. Depois ingressei no Ministério Público como promotora de justiça. E hoje advogo pelas causas ambientais”, resume a advogada que está no livro que a jornalista Elisiê Peixoto lança dia 27 próximo. Hoje, livre da imagem austera de promotora, ela libera seu lado poeta. Já lançou um livro em conjunto com outros poetas e vai publicar um exclusivamente com suas rimas.

Foto: Lucia Ferreira Barbosa

Fonte: Portal RPC

Alunos de escolas estaduais começarão ano letivo com velhos problemas

Reformas que nunca acabam e falta de estrutura trazem transtornos em Astorga e em Curitiba

Daqui a duas semanas, o ano letivo de 2009 será iniciado nas escolas da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Em pelo menos duas escolas os problemas do ano passado persistirão: obras inacabadas, improvisações e falta de estrutura, conforme reportagem veiculada pela RPC-TV nesta segunda-feira (26), que mostrou a dura realidade de uma escola de Astoga, no Noroeste do Paraná, e de outra em Curitiba.

No Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay, na Vila Pompéia, no bairro Campo de Santana, em Curitiba, a reconstrução do prédio foi iniciada três vezes. As duas empreiteiras que tocaram a obra nos últimos quatro anos faliram e uma terceira retomou a reforma em dezembro de 2008. Para completar, erros na execução do projeto obrigaram a reconstrução de parte do que já estava pronto.

RPC TV

Descaso deixa obras de escolas inacabadas em Curitiba e em Astorga

Enquanto isso, os 1.200 alunos do colégio, que atende da 5ª série do ensino fundamental à 3ª do ensino médio, continuarão tendo aulas num prédio alugado pelo governo estadual, distante três quilômetros da obra. Lá os estudantes enfrentam o medo da violência. Em abril de 2008, um homem invadiu a escola atirando e, mesmo não ferindo ninguém, assustou a todos. Tiros à noite na frente do local são relativamente comuns, o que afastou alguns estudantes.

Por causa disso, câmeras de segurança foram instaladas dentro e fora do colégio improvisado. Os estudantes passarão a ter acesso a computadores na sala dos professores. Não há espaço para um laboratório de informática e a biblioteca não tem a estrutura necessária, ficando vários livros empilhados na sala onde ela funciona. As aulas de educação física são feitas numa cancha de areia ao lado do prédio, que ganhou muros após a invasão.

O superintendente de Desenvolvimento Escolar do Governo do Estado, Luciano Mewes, afirmou à reportagem da RPC-TV que as empreiteiras que faliram só receberam o valor relativo à parte da obra que foi concluída depois de passar por uma fiscalização.

Em Astorga, obra atrasada deixa colégio em ruínas

O Colégio Estadual Egídio Balarotti, no distrito de Santa Zélia, em Astorga, Noroeste do estado, está em ruínas por causa das obras que deveriam ter terminado há um ano, mas que estão praticamente paradas. A escola atende quase 500 alunos do ensino Fundamental e Médio.

Em 2007 o Paraná TV mostrou o início das obras. A instituição estava com vidros quebrados, rachaduras nas paredes e o forro apodrecendo em razão das infiltrações. O refeitório era improvisado ao lado da casa do zelador.

Um ano depois, a situação é quase a mesma. Os banheiros estão sem condições de uso. A cozinha funciona, de forma improvisada, onde antes era uma sala de aula e está totalmente fora das normas da vigilância sanitária. Diversos alimentos estão sendo jogados no lixo, pois ratos tomam conta do local.

Um dos prédios com seis salas de aula e salas de apoio já está em funcionamento. O outro, onde deverá ficar a biblioteca, a cozinha nova e a secretaria, ainda necessita de teto e acabamento. O terreno está tomado pelo mato.

Dinheiro não falta, o problema é que a construtora responsável está com as obras atrasadas. Em entrevista ao Paraná TV, o chefe regional da Secretaria de Obras Públicas, Roberto Petrucci, disse que a empresa já foi notificada e um processo administrativo será aberto para verificar porque a construção está atrasada. “Vamos verificar a situação e, se for o caso, pode ser aberto um novo edital para licitação”, afirma.

Segundo a empreiteira de Londrina, responsável pelas obras, o atraso aconteceu por causa de problemas no terreno da escola. A empresa afirmou ainda que parte da construção, uma ala dos prédios, deve ser entregue até fevereiro.

Segundo o superintendente de Desenvolvimento Escolar do Governo do Estado, Luciano Mewes, poucos colégios encontram-se nessas situações no Paraná. “Em Astorga, nós já conversamos com a empresa responsável três vezes e não obtivemos retorno, por isso estamos pedindo a rescisão unilateral do contrato”, disse.

Fonte: Jornal de Londrina/RPC

Monday, January 26, 2009

Inquietude


Alguma coisa estranha
anda rondando o país:
nos braços do estivador,
nos beijos da meretriz;
no cantador de cordel,
nas previsões da vidente,
se espalha feito ma peste
e toma conta da gente...

Conspira nos botequins,
bate na porta das casas,
faz procissão nos confins,
desperta o sono das brasas.
Há um perigo constante
de que um dique arrebente
e o velho rio da esperança
cause uma nova enchente...

Há uma inquietude no povo
que a notícia não diz,
de ir pra rua, de novo,
e refazer o país.

Anda inspirando o poema,
sofrendo o a fome das vilas;
pegando trem no subúrbio,
perdendo a vida nas filas.
Vive descalço nas praças,
gastando a infância nos morros,
vendendo as moças nas docas,
e, às vezes, pede socorro...

É um festim de mendigos,
é um motim de guitarras
onde se insurgem profetas,
onde ressurgem cigarras.
É o cotidiano das ruas
numa comédia febril
e, às vezes, vira tragédia
pelos sertões do Brasil.


Vaine Darde

Thursday, January 22, 2009

Dar tempo ao tempo, às vezes, é o melhor caminho!

Muito bom ver toda a movimentação que permeia o mundo cibernético astorguense. Afinal o debate e a troca de idéias são salutares para o desenvolvimento de um povo e de uma cidade, principalmente. E, quanto a nós, depois de um longo período de hibernação, eis que estamos ensaiando o nosso retorno, desejando sempre dar nossa parcela de contribuição, no melhor nível possível e que for permitido, quissá colaborar e fomentar a construção de um novo pensamento comunitário à partir dessa explêndida troca de opiniões.


Sempre ao dispor de todos!

Em tempo: Nós ainda existimos!