Wednesday, January 28, 2009

A Alternância de Poder

por JAIRO DE LIMA ALVES

O caso de NOVO MUNDO/PE.

Alternância de Poder. O assunto é interessante nos dias atuais, em se tratando de sucessão em mandatos eletivos. Ninguém quer perder, ninguém admite a derrota, porque a maioria dos ocupantes de cargos é ávida pelo poder. Mas é salutar a alternância, uma prática que se verifica em países civilizados, onde "ganhar e perder" faz parte do jogo democrático. Em cidades de pequeno porte, e Mundo Novo se situa entre essas, é importante para o próprio povo que o poder se reveze. É assim que a oportunidade surge para a outra parte da população que ficou alijada do sistema político. O Poder, regra geral, deveria ser exercido em benefício de todos, mas todos sabem que não é assim. Prevalece o ranço, e quem perde, fica distante pelo espaço de tempo de no mínimo quatro anos. Imaginemos uma cidade, onde o mesmo segmento permaneceu por quase doze anos. A distribuição de serviços, os privilégios e outras benesses são colocados 'a disposição dos " mais chegados". Nesse caso, a democracia, que é o governo para todos, fica só no discurso. Estamos cansados de verificar essa aberração em pequenas cidades, como Mundo Novo. As licitações são, geralmente dirigidas. As empresas prestadoras de serviços conhecem, de antemão, o resultado. Isso é uma realidade " nua e crua", que acontece e ninguém consegue barrar essa tendência infame. Se o contrato é para beneficiar " companheiros", tudo fica mais fácil. Se for o contrário, são colocados todo tipo de obstáculo, com a intenção de dificultar a participação do desafeto ou adversário político. Mais grave ainda: mesmo com licitação, o prestador de serviços pode ter o contrato interrompido, se este parceiro não for um bajulador em potencial. Normalmente, isso ocorre após as eleições, quando alguém se manifesta eleitoralmente em favor de algum candidato, que não seja alinhado ao sistema. Essa é a razão, pela qual, é positiva a alternância de poder, para que a outra parcela da população possa também ser beneficiada. Os cargos públicos, os serviços e o atendimento em geral passam a ser melhor distribuidos. Deste modo, os ânimos são reforçados e o povo passa a ter mais esperança. Concluindo: a alternância de poder é salutar e bom negócio para toda a sociedade.


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